domingo, 24 de maio de 2009

El Amarillo es mi color favorito!



Pois é, eu não atualizo... eu leio, releio textos, penso em vários assuntos, crio posts na minha caixa de memória, mas acredito que ela esteja meio avariada, porque na hora que sento na frente do computador some tudo da cabeça!

A minha vida tá louca assim: muitas coisas na cabeça ao mesmo tempo, muitas questões. Ia escrever um texto sobre o filme do Silvio Tendler sobre o Milton Santos, tava toda animada, com a cabeça cheia de parágrafos, mas uma ambulância bateu no meu carro e fiquei irritada e os parágrafos foram embora sem aviso prévio.

Mas resolvi vir até aqui hoje para avisar aos meus poucos leitores, não devo ter mais de 4, que meu amigo Johnny, aquele mesmo que fez esse banner daí de cima, está com mais uma estampa em votação no camiseteria: www.camiseteria.com/design.aspx?did=29666

Talvez assim vocês entendam que el amarillo es mi color favorito!

terça-feira, 12 de maio de 2009

Quando a gente não entende o próprio coração.

Quando a gente pensa que aquele já era, ele volta
Quando a gente cala, mas por dentro está gritando
Quando o passado resolve te fazer uma visita
Quando a voz embarga, os olhos cheios d’água
Quando a música que toca é uma velha conhecida
Quando a gente quer estar perto de quem está longe
Quando o quando desiste de importar
A voz embarga
Olhos cheios d’água
Aquela música toca mais uma e mais uma vez
O longe é tão perto dentro da gente
E aquele insiste em ser presente novamente
É assim quando a gente não entende o próprio coração



A música, minha primeira inspiração!
Photo de Henri-Cartier Bresson, sempre inspiração.

domingo, 10 de maio de 2009

Qualquer forma de amor é válida



O preconceito está embutido em nós, me choca como ainda hoje as pessoas possuem tanta falta de clareza quanto à inexistência de certo e errado, como neste mundo contemporâneo as coisas são relativas e nada pode, ou deve, ser julgado.

Me aterrorizei um dia desses, numa conversa com amigos sobre homossexualismo, onde falávamos sobre duas amigas que eram casadas, com o discurso de um deles que dizia, “elas são lésbicas, mas são decentes, são pessoas direitas, íntegras”. Como? Quer dizer então que só por terem uma opção sexual dita “diferente do normal” a pessoa não é íntegra ou decente? Nunca ouvi ninguém comentando “o João é casado com a Maria, mas é uma pessoa decente”, “ele é hétero, mas é íntegro”.

O que é normal?

Isso me faz lembrar uma peça que assisti que falava sobre Aids, em que tinha uma passagem que o sobrinho do personagem gay (e aidético) dizia ao tio que continuava gostando dele mesmo assim. Você diria a uma pessoa com câncer, eu continuo gostando de você mesmo assim? Ou à um tuberculoso? À um viciado? E à um “viado”?

As pessoas acham um absurdo ver duas pessoas do mesmo sexo andando de mãos dadas no meio da rua, mas acham natural cenas de sexo em novelas de televisão, passando às 7 horas da noite.

O que há de errado em amar? Qualquer forma de amor é válida, a vida é feita de paixões. Porque não admitir que dois homens (ou duas mulheres), possuam se amar?

Talvez eu esteja sendo moralista no meu discurso, mas é exatamente essa a intenção. Falo como uma pessoa que aos olhos dos outros é normal, por até hoje só ter se apaixonado por pessoas do sexo oposto. Mas no entanto, não me sinto nem um pouco normal, o normal, se é que podemos considerar essa opção, é estar ao lado de quem se ama, sendo este homem ou mulher.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Chuva covarde...

E ainda não acabou....
Como se meu braço ainda estivesse envolto no seu tronco
Como se a ponto dos teus dedos ainda tocassem meu rosto
E sua testa ainda estivesse na minha mão
Como se aquela chuva covarde ainda estivesse caindo lá fora
E fossemos obrigados a sair
Disputando ombro a ombro o mesmo guarda-chuva
E a conversa estivesse ficado pela metade
Meias palavras
Meias verdades...



Numa madrugada de 2006, enquanto o sono não vinha.