quarta-feira, 29 de julho de 2009

Ser sensível às vezes cansa.

Nada de coisa alguma, nada de nada, cara de nada, cara mais normal do mundo. Mas no fundo, no fundo... as coisas não iam como ela gostaria, seus desejos estavam suspensos. A vida nem sempre é tão rosa, ou azul-bebê quanto ela gostaria. Os bichinhos de pelúcia têm a tendência de ficarem sujinhos, empoeirados.

Às 14 horas daquele dia o telefone não tocara como de costume. Mas a vida continuava a seguir seu curso normal, às 16 horas parou para o lanche. Às 18:30 foi encontrar com um amigo com que costumava ir para casa, contando sobre o dia, conforme as estações do metrô iam passando. Às 18:53 se despediram e ela passou no mercadinho pra comprar o queijo, estava certa que iria fazer aquela lasanha de berinjela para o jantar. Chegou em casa, ficou na cozinha por um pouco mais de 20 minutos e foi tomar banho. Jantou. Viu seus e-mails. Parou pra pensar na roupa que colocaria no dia seguinte. E foi nesse momento, neste exato momento, que ela pensou: Ser sensível às vezes cansa.

No fundo, no fundo... às 14 horas daquele dia o telefone não tocara como de costume.

Acordou às 6 da manhã e não vestiu aquela roupa.

2 comentários:

  1. relaxa, ela deve ser uma boba...

    ainda bem que a srta. não é assim!
    até porqué você num cansa!
    e nem deve...

    'não é coisa de momento, raiva passageira, mania que dá e passa, feito brincadeira'

    ResponderExcluir
  2. ainda bem. o a roupa era horrível. rs

    ResponderExcluir